Chegar aos quarenta e saber o que se quer para o resto, é normal. Mas há quem não chega sequer a perceber que se pode escolher o caminho do bem estar.
É o caso de Aníbal. Filho único, mimado e idolatrado. Este afogamento materno só lhe proporcionou pouco amor-próprio e pouco amor do próximo. Pouca tolerância e pouca vontade de ser alguém melhor. Não porque não quer mas simplesmente porque já é o melhor. Sabe tudo. Sabia de tudo. Conhece melhor que ninguém as pessoas. Mas esqueceu-se de se conhecer a ele próprio. Nos olhos da mãe, é superior a Deus, do pai, nunca será à altura de homem. Como sobreviver no meio destes amores de-construtivos e disfuncionais.
Sem comentários:
Enviar um comentário