Ninguém que não passou por excesso não percebe a profundidade da dor e do desespero.
Mata. Só o álcool, os comprimidos e as drogas a atenuem. A violência exorcize. Os insultos não resolvem. Esquecer não passa. Só atenua com extremo esquecimento da mente e do corpo.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Insignificância
Tu é que sabes o que é melhor para ti. Tentar mudar-se aos quarenta é um caminho difícil. mas necessário. Espero que te encontres. No meio deste peso familiar e pessoal. Precisamos de nos afastar para se encontrar. Ficando por perto, será sempre ofegante. Penoso, é encontrar o meu lugar aí, em ti. Deixar-te crescer, evoluir, sentido-me desvalorizada e desprezada aos teus olhos, sem te apoiar em mim. Custa muito perceber o que sou por ti. Se não te amasse tanto, já cá não estava para ti.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Imaturidade
Chegar aos quarenta e saber o que se quer para o resto, é normal. Mas há quem não chega sequer a perceber que se pode escolher o caminho do bem estar.
É o caso de Aníbal. Filho único, mimado e idolatrado. Este afogamento materno só lhe proporcionou pouco amor-próprio e pouco amor do próximo. Pouca tolerância e pouca vontade de ser alguém melhor. Não porque não quer mas simplesmente porque já é o melhor. Sabe tudo. Sabia de tudo. Conhece melhor que ninguém as pessoas. Mas esqueceu-se de se conhecer a ele próprio. Nos olhos da mãe, é superior a Deus, do pai, nunca será à altura de homem. Como sobreviver no meio destes amores de-construtivos e disfuncionais.
É o caso de Aníbal. Filho único, mimado e idolatrado. Este afogamento materno só lhe proporcionou pouco amor-próprio e pouco amor do próximo. Pouca tolerância e pouca vontade de ser alguém melhor. Não porque não quer mas simplesmente porque já é o melhor. Sabe tudo. Sabia de tudo. Conhece melhor que ninguém as pessoas. Mas esqueceu-se de se conhecer a ele próprio. Nos olhos da mãe, é superior a Deus, do pai, nunca será à altura de homem. Como sobreviver no meio destes amores de-construtivos e disfuncionais.
Parecendo que não.
A olha e estar presente para todos, há que estar bem disposto e animador. Toda gente está meio deprimido pelos tempos que correm. Mas eu confesso, que hoje não consigo animar-me. E não é hábito. Já tomei um comprimido para aclamar. Mas não paro de choramingar. A minha filha mais nova faz um ano! É bonito. Só que não tenho um tostão para lhe festeja como ela merece, este amor novo que me calhou e me enriqueceu. Não tenho um tostão para partilhar com as pessoas que amo este ser vivo lindo. Não é importante. Eu sei. Mas importantes são os valores humanos que faço questão de lhe transmitir para ela ser feliz. Mas queira lhe festejar este primeiro ano de vida. Ela não tem culpa das consequências das minhas decisões profissionais. Mas acaba por pagar por isso. Quer dizer, ela de facto, não. Não lhe falta amor. eu. Parece que sou castigada. Ok! Aceito. Amanhã será melhor...
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